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Cuidados com a pele da pessoa idosa

A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, e é através dela que notamos os primeiros sinais do envelhecimento. Ela é composta pela epiderme, derme e tecido subcutâneo. Com inúmeras funções, como manter a integridade do corpo até exercer papel estético, este órgão passa por muitas transformações principalmente no processo do envelhecimento. 

Durante esse desenvolvimento, a pele sofre algumas alterações tornando-se fina, menos hidratada e com elasticidade reduzida. Por esses motivos, a pele do idoso torna-se sensível, necessitando de cuidados especiais. 

Cuidados especiais com a pele do idoso

O uso diário de loções hidratantes é recomendado. Outro cuidado importante é o uso do filtro solar que previne queimaduras, ressecamento, coceiras e até rupturas, evitando cânceres de pele devido à exposição do sol. É desaconselhável banhos quentes e uso de sabonetes que retiram o PH da pele. O indicado são sabonetes neutros ou infantis para evitar alergias e coceiras. Beber no mínimo dois litros de água por dia, pois ela hidrata o organismo e facilita a eliminação de toxinas que contribuem para o envelhecimento da pele ( neste caso, teremos que ter uma atenção especial aos idosos cardiopatas e renais devido à restrição hídrica). É fundamental que o cuidador, seja ele da família ou uma pessoa contratada, tenha ciência de todos os cuidados necessários com a pele do idoso. Também é fundamental não ficar sentado ou deitado na mesma posição por muito tempo. Idosos acamados precisam trocar de posição a cada duas horas. O cuidador deve também sempre estimular a circulação da pele, massageando pernas, pés, costas e braços todos os dias. Para idosos que se locomovem, vale tomar cuidado com objetos que podem causar quedas ou batidas, marcando a pele com roxos e abrindo feridas. E diante de qualquer ferida ou pancada, é necessário consultar um profissional especializado.

Novas tendências do cuidado ao idoso – cuidados domiciliares

“O retorno aos cuidados domiciliares surge, assim, como uma importante tendência na assistência à saúde dos idosos. Juntamente a qualidade de vida deste idoso.  Até porque o envelhecimento é um processo natural e inevitável para todos. No paciente dependente a assistência domiciliar é imprescindível. No idoso mais autônomo as orientações e a vigilância fazem muito mais diferença.”

 

Fonte: Enfermeira Suzy Santos

Pós Graduada em Enfermagem Dermatológica pela Universidade Gama Filho

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